AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA E FUNÇÃO CEREBRAL DO COMPORTAMENTO HUMANO
A Forma como o cérebro se organiza para controlar os comportamentos é diretamente influenciada pelo comportamento de outra pessoa e por fatores ambientais. A interpretação que cada indivíduo oferece às coisas que vivencia dá origem a respostas específicas e individuais, o que reflete o desenvolvimento particular de cada ser humano, correlacionado à personalidade do indivíduo. As emoções são eliciadas por esse conjunto – modo de interpretação/ fatores ambientais/ comportamento de outros sujeitos.
A ação do cérebro está relacionada com funções não apenas de funcionamento corporal, mas do ato de gerar respostas comportamentais também, sendo responsável por isso a regulação de resposta do estímulo ao ambiente apresentada pelo ser humano.
É por isto que para realizar uma Avaliação Psicológica é preciso ter um olhar cauteloso, sendo que a importância de se utilizar os testes como instrumento vai depender do conjunto de habilidades e competências que o psicólogo terá no manejo desse instrumental, de forma que não é a quantidade de instrumentos que ele conhece que vai tornar uma avaliação mais eficaz ou eficiente, mas o processo decisional que ele vai ter a partir desse conhecimento, baseado na experiência que eles traz. O melhor aproveitamento dos resultados da Avaliação vai depender da experiência que o profissional sustenta.
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PSICOLOGIA FORENSE
Psicologia Forense é um serviço profissional de Avaliação Psicológica para auxiliar a defesa ou a instauração de processos criminais ou processos de empenho civil.
Em situações de custódia da criança durante o divórcio, por exemplo, o estado mental ou doença mental de um dos cônjuges, pode ser uma questão a ser considerada antes da sentença. O advogado que representa o acusado poderá solicitar uma avaliação psicológica. A determinação é feita quanto à existência de provas substanciais de que o indivíduo sofre um distúrbio mental. Durante a perícia, o psicólogo deve levar em consideração as influências psicológicas do indivíduo em questão, no convívio com o cônjuge (influências provocadoras de situações sociais, físicas, doenças neurológicas entre outras).
Dependendo do resultado do exame, o psicólogo pode testemunhar em tribunal expondo como a capacidade mental comprometida realmente causou uma malformação do elemento moral do crime.
A lei define três áreas principais de defesa relacionados com a saúde mental, são elas:
1) capacidade diminuída: quando o comportamento foi afetado por um transtorno mental de humor ou pensamento (álcool ou intoxicação de drogas). Um impulso irresistível é induzido por uma doença mental que afeta as competências voláteis tornando a pessoa incapaz de resistir ao impulso e cometer o ato.
2) competência: Avalia se uma pessoa tem a facilidade mental ou incapacidade de compreender os processos judiciais contra ele. A avaliação determina se são capazes de ajudar o advogado em sua própria defesa.
3) circunstâncias atenuantes: Quando fica claro que o ato criminoso foi cometido por uma alteração emocional não patológica, lembrando que não trata-se de situação excludente da imputabilidade penal. Diversas situações são capazes de conduzir o indivíduo a estados de alteração da percepção da realidade, o que juridicamente é chamado de violenta emoção (reação emocional e não um adoecimento psíquico).
A Avaliação Psicológica Pericial avalia as doenças psiquiátricas, transtornos de personalidade e doenças que podem causar problemas no funcionamento intelectual e de memória. Tal avaliação inclui verificação geral dos danos cerebrais, causados por traumatismo craniano, doenças do cérebro deterioradores e crônicos decorrentes do uso de álcool e abuso de drogas, bem como para atender à pedidos específicos de avaliação, como determinação da dependência da metanfetamina, de atos de violência, danos cerebrais ou demência. O exame também inclui testes neuropsicológicos.
Geralmente a avaliação é realizada antes do processo ou julgamento.
____________________________________________________________AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA ESCOLA
Os educadores começaram a reconhecer o valor da avaliação neuropsicológica e da importância de se descobrir como as funções do cérebro e do sistema nervoso afetam a maneira de pensar e de se comportar do indivíduo. O interesse está vinculado a obter uma avaliação mais precisa das causas do comportamento de seus alunos, aqueles com dificuldades de adquirir competências, aprendizagem de leitura e escrita ou desenvolvimento de habilidades de vários tipos de raciocínio. Não se trata apenas do reconhecimento de uma possível causa neurológica, mas sobretudo de orientar a aprendizagem nessas crianças de uma forma mais eficaz, uma vez que essas crianças não se beneficiam das técnicas de ensino padronizadas.
A avaliação neuropsicológica mede sistematicamente as habilidades de uma criança e, sob a leitura do psicólogo, torna-se possível determinar seu melhor ambiente de aprendizagem. As ferramentas utilizadas para a avaliação incluem testes de inteligência, testes de desempenho, testes de integração visual-motora entre vários outros, que obtém informações sobre o desenvolvimento físico, social e psicológico da criança. Entre as nuances necessárias estão as observações por meio dos pais, as observações formais, avaliações padronizadas e os testes psicológicos, utilizados para avaliar o desenvolvimento neuropsicológico.
Quando o resultado do diagnóstico for positivo para o transtorno de dificuldades de aprendizagem, inúmeras providências devem ser tomadas para o sucesso da vida escolar dessa criança, que serão encaminhadas pelos profissionais consultados. Mas é importante, o que independente de tudo isso, o envolvimento dos pais com a escola, algo que faz grande diferença para a construção psíquica humana do indivíduo.
Lembrando que o envolvimento também inclui o apoio em casa na hora de conduzir o dever e ajudar a criança a organizar um local de estudo. Não falo de um envolvimento unilateral, pois as mães costumam ser mais presentes nessas horas, uma realidade que apenas começa a mudar. O envolvimento com a educação da criança é extremamente importante, visto que as crianças cujos pais são envolvidos gostam mais da escola, tiram melhores notas, têm menos problemas de comportamento e se tornam adultos mais responsáveis.
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IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE TESTES PSICOLÓGICOS NO PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
A testagem psicológica na seleção de profissionais para posterior contratação tem inúmeras vantagens, uma delas é elevar o nível de produtividade da empresa. Porém, existem dúvidas que fazem com que muitos empresários deixem de utilizar a testagem psicológica no seu processo de contratação/seleção. Entre as dúvidas mais recorrentes estão o fato de acharem que o custo é muito alto, que demanda muito tempo, que não funciona, que a testagem não faz diferença ou, mesmo, que podem originar processos judiciais. Dessa maneira, ampliam-se os riscos de se contratar uma pessoa sem o perfil necessário, uma realidade mais comum do que se imagina.
Em verdade, a testagem psicológica reduz o risco legal por ser um processo de seleção mais justo. Mais justo no sentido de que impossibilita a um entrevistador executar análise pessoal e subjetiva sobre o entrevistado, o que pode resultar acusações de discriminação. Os testes validados como ferramenta de seleção com base psicológica não discriminam em função de sexo, idade, religião ou qualquer outra característica.
É preciso ponderar a relação custo/benefício que a utilização de uma ferramenta adequada de seleção de pessoal pode oferecer, pois o custo financeiro de uma má contratação é mais elevado, levando em consideração aspectos administrativos, de produtividade e de supervisão de trabalhadores-problema. O teste na seleção garante, de imediato, um funcionário mais produtivo. Outra vantagem, é que os testes oferecem um feedback a respeito dos pontos fracos e fortes do contratado. Assim, o tempo gasto para treinamento será muito mais eficaz e específico, concentrado em pontos fracos para obter maior excelência na execução da função.
A inclusão de testes psicológicos no processo de recrutamento e seleção de pessoal acelera todo o processo para uma decisão consistente de contratação, diminui a rotatividade para engajar na retenção desses profissionais, diminui custos administrativos e mantém elevada a produtividade da empresa.
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DÚVIDAS DOS JOVENS
Inúmeros jovens descobrem que escolheram a carreira errada no primeiro ano da faculdade. A orientação vocacional ajuda na escolha de uma profissão e, mais do que isso, prepara para a evolução e o progresso que a área destinada exige, diminuindo significativamente a insatisfação do candidato. Esse processo possibilita o jovem a desenvolver um conceito adequado de si mesmo e do seu papel no trabalho. Procura aumentar o interesse vocacional por meio do autoconhecimento, ajustando interesses e avaliando o trabalho em relação às necessidades do mercado.
Na escolha profissional, geralmente, são levados em consideração elementos como rentabilidade econômica, entrada rápida no mercado, facilidade de aprendizado ou sintonia com determinada matéria escolar. Ao se priorizar tais características, acaba ficando de fora o treinamento pessoal, algo essencial na orientação e no sucesso de uma carreira.
O autoconhecimento e a maturidade emocional garantem o sucesso profissional. São recursos indispensáveis para superar dilemas pessoais, familiares, acadêmicos e profissionais. O jovem precisa conhecer seus interesses, aptidões, expectativas, medos e ansiedades para definir com mais clareza quem é e quem quer ser. Entender as demandas de mercado, oportunidades de ensino superior, situação de trabalho e do ambiente também fazem diferença na satisfação da escolha profissional. Por isso, é preciso incluir as informações da carreira e de trabalho.
O autoconhecimento também está ligado às habilidades relacionadas com as questões de motivação e realização, que são competências diretamente relacionadas com a satisfação da escolha profissional. A maturidade emocional tem a ver com os traços de caráter como forma de autodisciplina, que é essencial para a adaptação social, o que tem forte influência no trabalho. O sucesso na tomada de decisões depende muito da maturidade e estabilidade emocional para decidir, ou seja, da capacidade de lidar com as próprias emoções e de saber como se mover em torno delas subjetivamente. Conhecer-se emocionalmente é tomar mais controle sobre sua vida, resultando em maior estabilidade e poder de decisão. Dentro dessa maturidade emocional considera-se também a capacidade do indivíduo para entender as emoções das outras pessoas e agir em harmonia com elas ― o que está relacionado com a competência de intuir o estado emocional dos outros ― acrescentando valor significativo para o seu nível de desempenho e resolução de problemas.
Em situações de trabalho o autocontrole é fundamental para alterar ou interromper as emoções e evitar situações maiores de conflitos. Recorrer a uma orientação vocacional é um recurso para ajudar os jovens a avaliar as suas competências e seu interesse.
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TESTES PSICOLÓGICOS NO TRABALHO
As ações, as atitudes, os traços de personalidade, as aptidões, os conhecimentos, as habilidades, os modos de raciocínio, as vocações, os interesses e os valores das pessoas são verificados mediante a aplicação de testes psicológicos, que oferecem credibilidade de quase cem por cento. A aplicação de testes psicométricos do trabalho baseia-se na análise de uma amostra do comportamento humano analisado em condições normais – como medida de comportamento padrão - indicando as características acima, que são úteis para prever comportamentos futuros prováveis na execução de um trabalho específico.
Através dos testes é possível obter um processo científico de diagnóstico com medição do nível de qualificação do modo de ser, pensar e agir do sujeito, com evidências de sua inteligência, capacidade, atitude, personalidade que seja compatível a contribuir eficientemente para o alcance dos objetivos da empresa, após verificar a capacidade de resposta exigida pelo cargo. Assim, a medição das habilidades e capacidades do indivíduo serve para predizer o sucesso ou o fracasso do trabalhador no cargo disponível, avaliar o nível de produtividade, avaliar programas de treinamento e desenvolver novos programas de treinamento. Nessas situações é necessário classificar pessoas para encaminha-las a determinadas ocupações onde se possa ter melhor desempenho, ou seja, saber se um indivíduo se adapta melhor a um trabalho do que o outro.
É possível identificar pessoas mais resistentes a crises e com atitude de mover-se rapidamente numa resolução de problemas sem muita agitação interna; ou indivíduos que precisam se acalmar e recuperar-se do estresse. Com a aplicação de testes há maiores possibilidades de encontrar o melhor ajuste entre cargo e candidatos e selecionar pretendentes que melhor se ajustam ao perfil do cargo. Com os testes, também é possível criar uma avaliação abrangente dos méritos de cada candidato, unindo o resultado da personalidade com o conjunto de outros fatores essenciais para o desempenho da função.
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A QUESTÃO DO GÊNERO NO TDAH
É mais comum o diagnóstico do Transtorno de Déficit e Atenção e Hiperatividade – TDAH - no sexo masculino, pois os meninos apresentam mais sintomas de hiperatividade e consequentemente atrapalham mais o andamento das aula em sala de aula. As meninas são subdiagnosticadas com TDAH uma vez que os sintomas de hiperatividade e impulsividade apresentam-se com menos intensidade. As meninas não atrapalham tanto as rotinas de sala de aula e por isso nelas o TDAH pode passar desapercebido, com sintomas marcados por maior incidência de desatenção.
O diagnóstico de TDAH em adultos é recente. É comum um adulto se descobrir com TDAH. Há alguns anos não se falava do déficit no adulto porque achava-se que a doença desaparecia com o passar dos anos. Quanto a incidência da doença, primeiro descobriu-se a recorrência em meninos, bem depois em meninas, mas com menos hiperatividade. Ninguém falava do TDAH no adulto, que procurava psicoterapia por não conseguir permanecer muito tempo dentro de um relacionamento ou casamento, por estar sempre mudando de emprego, por ser desorganizado ou por não conseguir completar nenhum projeto de vida. O portador de TDAH não consegue fazer a mesma coisa por muito tempo, pois o seu limiar de frustração é baixíssimo.
Não se sabe nada a respeito do TDAH no idoso, que geralmente procura um especialista devido a questões relacionadas com a memória. Acontece que em seu discurso aparecem características de um sujeito que teve TDAH a vida inteira. Geralmente o indivíduo desatento tem memória ruim, numa idade mais avançada essa característica tende a piorar. Por isso o TDAH no idoso pode ter grande impacto, lembrando que a doença pode ser confundida com o Mal de Alzheimer, que é uma doença degenerativa que acomete os neurônios e causa impedimento do funcionamento adequado do cérebro, principalmente nas regiões relacionadas a memória. Para o diagnóstico do TDAH não basta o enquadramento de apenas um sintoma, é necessário um conjunto de sintomas para a confirmação da doença.
Tratamento
O tratamento medicamentoso é essencial e faz a diferença. A utilização dos estimulantes, com efeito paradoxal, tem propriedades de deixar o portador de TDAH mais calmo e atento pois agem numa área específica do cérebro, colaborando para o controle dos sintomas. A psicoterapia traz grandes benefícios pois é frequente a criança com TDAH ter depressão, baixa auto-estima e variabilidade de humor tendendo ser mais ansiosa, sendo que pode ter outros problemas também, como a dislexia. A prática de esportes não é substituto do tratamento medicamentoso e psicoterápico, mas é altamente recomendado por oferecer à criança sentido de organização, controle e o trabalho com a excessiva movimentação psicomotora da criança.
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GESTÃO DA CRIANÇA COM TDAH NA ESCOLA
As crianças com TDAH são consideradas como difíceis devido a suas inquietações, impulsividades e hiperatividade, o que pode prejudicar o andamento da sala de aula. Devido a desatenção, o portador de TDAH levanta-se frequentemente da cadeira criando frustração no professor e nos colegas. Para essas situações existem estratégias que podem ser implementadas em sala de aula para tornar o dia mais fácil para o aluno com TDAH, para os colegas e para o professor. Entre tais estratégias é fundamental estabelecer regras claras e consistentes, estabelecer um sistema de recompensa para comportamentos positivos e consequências para os inadequados, o que pode facilitar o modo de lidar com essas crianças. Limitar as distrações também é uma solução. Trabalhar os temas difíceis na primeira parte do dia quando o aluno está mais alerta. Os professores têm criatividade suficiente, levando em consideração sua experiência, em criar intervenções para ajudar a criança a ter sucesso em sala de aula, em termos de aprendizagem. Às vezes é necessário modificar os métodos de ensino, reduzir o trabalho escrito, modificar a prova e oferecer maior acompanhamento.
Entender como a criança com TDAH aprende, como ela assimila e de que forma aprende o conteúdo novo, colabora para compreender o estilo de aprendizagem que a criança apresenta sendo possível utilizá-lo a favor dela. Existem três tipos de aprendizagem: Visual, Auditiva e Cinestésica. Entender os tipos de aprendizagem pode fazer grande diferença no sucesso da criança na escola. Quando se entende qual é o estilo de aprendizagem ou a combinação de estilos de aprendizagem que funciona melhor para cada criança, ou o modo como a criança aprende, é possível orientar melhores métodos de ensino com o intuito de maximizar a aprendizagem, uma vez que possibilita verificar como a criança responde melhor a determinados estímulos.
As crianças “visuais” aprendem mais visualmente, nas situações que priorizarem esse tipo de ensino. Respondem bem a ilustrações coloridas, textos na lousa ou outro recurso visual, como gráficos, mapas e vídeos. Destas formas são capazes de absorver mais as informações. Escrever também é útil para alunos visuais. Uma dica interessante é que as crianças que aprendem visualmente tendem a observar sinalizações de expressão facial dos professores, algo que funciona muito bem.
As crianças “auditivas” retém melhor os conteúdos quando têm a oportunidade de ouvir. Com isso, o tom de voz, o volume, a inflexão colaboram para o aprendizado. Essas crianças não conseguem acompanhar a classe no sentido de fazer as anotações no caderno, pois ultrapassam o seu próprio ritmo. Elas absorvem melhor o conteúdo fazendo leituras em voz alta, repetindo e reformulando o conteúdo, reforçando-o assim. Algumas crianças gostam de ouvir música ou ficar com televisão ligada enquanto estudam.
As crianças “cinestésicas” são aquelas rotuladas com TDAH, muito ativas e altamente inquietas. Essas crianças gostam e precisam permanecer fisicamente envolvidas no processo de aprendizagem. Têm dificuldade de permanecer sentadas por muito tempo, tornando-se entediados e distraídos por não estarem explorando ativamente. As abordagens de ensino que propiciam movimentação corporal como laboratórios de ciências, situações de experimentos, passeios, artesanato, jogos de dramatização, entre outros, facilitam o aluno com modo de aprendizagem cinestésica a absorver as informações. Durante os momentos em que essas crianças precisam permanecer sentadas, devem ficar na frente da sala de aula, próximas ao professor, para que seja possível manter o processo de aprendizagem. Às vezes é útil a criança permanecer com algum objeto na mão, ou segurar o livro durante a leitura já que na maioria dos casos são psicomotoramente ativas.
De um modo geral, ensinar a criança sobre os pontos fortes que ela tem e favorecer o estilo de aprendizagem ou a combinação deles é muito produtivo.
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GESTÃO DA CRIANÇA COM TDAH EM CASA
Quando se tem uma criança com TDAH em casa é preciso ter mais paciência e compreensão bem como maior envolvimento já que essa criança apresenta maior demanda. Essas crianças ficam mais seguras em ambientes com regras claras e consistentes, sendo que os comportamentos positivos devem ser recompensados e os negativos devem ter consequências adequadas. As crianças respondem bem à rotinas, sendo que a rotina para uma criança com TDAH é vital por definir as atividades e oferecer previsibilidade durante o dia. A criança com TDAH tem baixa auto-estima por isso é importante elogiar os comportamentos positivos e incentivar a criança a fazer aquilo que faz de melhor, às vezes é difícil encontrar uma habilidade da criança devido a tantos comportamentos inadequados, mas é preciso dar-lhe essa oportunidade para ter sucesso – tanto numa situação específica, quanto a longo prazo. Essas pequenas atitudes ajudam a criança a construir auto-estima e confiança.